Olá.
Há muito tempo assisti ao documentário “Os Guardiões” (The Gatekeepers) e nunca me esqueci de uma lição valiosa que aprendi com ele. Hoje, acho muito importante compartilhar esse aprendizado com você.
Se você ainda não viu, o filme mostra entrevistas com antigos líderes do Shin Bet,uma agência de segurança interna israelense.
Eles discutem a infindável guerra com os palestinos e um ponto me chamou muito a atenção na época. Um dos antigos chefes explicava que Israel vem aplicando tática na guerra, mas não a estratégia.
Logo depois, ele explica a diferença entre as duas:
A estratégia foca em objetivos de longo prazo, enquanto a tática busca os de curto. Ou seja, a estratégia é composta de muitas ações táticas integradas entre si para atingir um objetivo final.
Ainda usando uma analogia militar para explicar o conceito, é exatamente o que estamos vendo na intervenção militar no Rio de Janeiro. Os políticos, policiais e os militares usam apenas táticas contra os traficantes. “Homem de preto, qual é sua missão? É invadir a favela e deixar corpo no chão”, já imortalizava o BOPE em Tropa de Elite.
Só que, como todos podemos notar, vinte anos fazendo isso não surtiram muito efeito...
Mas por que estou falando de estratégia e guerras aqui? Afinal, esta newsletter não é sobre investimento?
Sim, o meu ponto é que o investidor também precisa entender a diferença entre estratégia e tática para vencer a “guerra” pela independência financeira.
Se você está acompanhando meus textos, sabe que essa tem sido a minha busca incessante, a de encontrar a melhor estratégia para mim.
O que eu fazia antes, como muitas pessoas, era tentar comprar os melhores ativos, mas sem pensar em composição de carteira ou em longo prazo.
Pense comigo: você compra uma ação que custa 10 reais e vende a 20 reais. Parabéns, você obteve um retorno de 100 por cento! Mas e agora? Você sai de férias, compra um carro, muda de apartamento?
Se você respondeu que vai reinvestir, já tem a mentalidade certa do investidor. Porém, como fazer isso? Comprar outra ação? Vai para a renda fixa? Arrisca para ganhar mais ou deve ser conservador com os retornos obtidos?
É aqui que entra a estratégia para alcançar o objetivo final. Por isso, quando o José Castro me contou da sua estratégia, eu fiquei muito interessado.
Ele a chamou de "Infinity", pois foca em comprar e vender ações usando um método de Análise Gráfica mais seguro e que busca maiores retornos.
A sua estratégia tem uma metodologia definida e usa apenas quatro indicadores, o que a transforma em simples e objetiva, pensando em médio e longo prazos.
O interessante é que as ações sugeridas vão compor uma carteira, totalizando oito ativos.
Amanhã (1/3) será divulgado o primeiro ativo sugerido desta nova série da Inversa. É uma ação com todo o potencial para trazer bons retornos aos que tiverem acesso a ela.
O José ainda montou um curso para ajudar os assinantes a entender melhor todos os conceitos de Análise Gráfica. Posso dizer que já li o Módulo 1 e aguardo ansiosamente pela segunda parte, afinal, o conhecimento ajuda a entender melhor a estratégia e a se apropriar permanentemente dela.
Eu estou particularmente interessado nesse tipo de análise depois que um amigo, que trabalhou em um grande banco de investimentos comparando os resultados de acertos entre os analistas grafistas e fundamentalistas, me contou que os primeiros acertam o dobro na hora de escolher os ativos.
E, antes de me despedir, deixo aqui uma pergunta para você: você está sendo tático ou estratégico com os seus investimentos?
Escreva para mim contando a sua opinião ou com perguntas sobre investimento no investigador@inversapub.com.
Um abraço,
André Zara