Olá.
Você já percebeu o quanto estamos sempre correndo atrás do dinheiro?
Literalmente derramamos suor por ele, trabalhando longas horas e, algumas vezes, até fazemos coisas que não gostamos para termos o direito de possuí-lo.
Eu tenho pensado muito nisso ultimamente, principalmente considerando o futuro. Confesso que estou cansado desse jogo de gato e rato.
Você também?
Como seria bom se o dinheiro suasse por mim, ficasse parado no trânsito, fizesse as horas extras, lidasse com o estresse, etc.
A parte boa de investir é sentir o gosto disso.
Eu, particularmente, gosto da sensação que a renda fixa me traz: emprestar dinheiro e receber juros. Sinto-me um verdadeiro banqueiro.
Prefiro isso a ver o preço de uma ação se valorizar... Mas é claro que é a minha opinião – por isso, sempre é bom ter você por perto dizendo o que pensa.
O problema da maioria dos investidores individuais, como eu, é que não temos grandes volumes de dinheiro para movimentar.
Recentemente, conversei com um amigo sobre os imensos retornos do Bitcoin em 2017. Se eu tivesse investido 1.000 reais e surfado os mil por cento de valorização do ano, no final, eu teria 11 mil reais.
Um retorno incrível. Mas esse valor teria resolvido, de vez, a sua vida? A minha, não. Agora, se tivesse colocado 1 milhão de reais...
O ponto é que, para fazer dinheiro, é preciso ter dinheiro.
Por isso, fui pesquisar o quanto seria necessário investir para gerar uma boa fonte de renda mensal. Acredito que isso, sim, resolveria minha vida. E o bom de estar na Inversa é o acesso direto que tenho aos melhores e mais experientes especialistas do mercado...
Para me ajudar com a questão, eu falei com o José Castro, responsável pela série Trading Journal e planejador financeiro de grande lastro. Ele fez o cálculo e me contou que se eu tivesse 1 milhão de reais, considerando as atuais taxas de juros e um investimento conservador (Tesouro Selic), hoje conseguiria gerar uma renda mensal de 5.500 reais – sem descontar os impostos.
Nada mal, mas ainda não daria para sobreviver sem trabalhar. Para gerar uma renda realmente confortável, eu precisaria ter alguns milhões a mais na conta...
E com alguns desses milhões, tudo ficaria mais fácil.
Eu até poderia me tornar um investidor qualificado, uma classificação criada para definir alguém com valor superior a 1 milhão de reais em investimentos financeiros.
Isso liberaria acesso a investimentos restritos aos meros mortais, como fundos que apresentam maior risco, porém, muito mais rentabilidade.
O ponto dessa newsletter é pensar no longo prazo. Muitos assinantes têm objetivos pontuais, como comprar um carro, uma casa, fazer uma viagem.
Para isso, apenas uma “porrada” no mercado pode resolver. Comprar a criptomoeda ou a ação certa já satisfaz.
O meu objetivo é ser livre. Acredito que esse é o real valor de se investir.
Por isso, um modelo seria alguém também como o Pedro Cerize, autor da série A Carta, que ganhou muito dinheiro no mercado e constituiu um fundo vencedor.
O próprio dinheiro o remunera e permite que ele “compre” a sua liberdade. Ele aprendeu como o mercado funciona e, hoje, acredito que o dinheiro não seja mais a questão.
Em minhas resoluções de começo do ano, decidi estudar sobre investimentos para criar uma carteira que, no futuro, possa me sustentar mensalmente.
Sei que a responsabilidade é toda minha. Por isso, reservei um tempo na semana para descobrir como atingir o meu objetivo.
A primeira dica o José já deu: primeiro é preciso juntar alguns milhões. Uma missão difícil, mas não impossível. É só ter disciplina para continuar investindo consistentemente.
O tempo e os juros compostos estarão ao meu lado.
Quando atingir o patamar de milionário, é preciso ter uma carteira com ações que paguem dividendos, fundos imobiliários e multimercados, entre outros. É mesclar a segurança da renda fixa com um pouco de risco da renda variável para ganhar progressivamente.
Posso até me imaginar, daqui a um tempo, aproveitando a decisão que tomei, vendo o meu dinheiro fazer todo o serviço pesado por mim.
Ele trabalha, eu descanso.
Você gostou dessa newsletter? Então escreva para mim contando a sua opinião ou com perguntas sobre investimento no investigador@inversapub.com.
Um abraço,
André Zara