Você conhece um aplicativo chamado Life Cycle?
Baixei há cinco semanas e já tenho a sensação de que esse app sabe mais sobre mim do que a Helena, minha confidente fiel desde os 7 anos de idade. Basicamente, ele identifica por onde passamos no dia e sugere nomes a todos os lugares, computando quanto tempo permanecemos em cada um deles. Depois, joga tudo em um gráfico em formato de pizza, que ele chama de donut, com ícones coloridos representando cada uma das atividades.
É viciante. Você vê exatamente quanto tempo ficou no trabalho, em casa, caminhando, fazendo exercícios, almoçando… Por dia, por semana e por mês.
É natural que comecemos a melhorar alguns hábitos para ficarmos mais satisfeitos com o donut da semana seguinte. Quando algo está escancarado — nem que isso seja apenas uma representação num gráfico de pizza colorido num app qualquer —, não tem como ignorar. Os hábitos bons nos inflam de orgulho, enquanto os ruins incomodam.
Depois que o gráfico tá pronto, não adianta fingir que ele não existe. Da mesma forma, se ficar olhando para o seu donut de hora em hora, também é possível que você se transforme em um ser neurótico, robótico ou ansioso.
É a mesma coisa aqui, no assunto que nos une.
Quando você tem conta em uma corretora, ou mais de uma, você acaba forçado a ver o que está fazendo. Passa a sentir ainda mais vergonha de deixar uma fatia do seu dinheiro em aplicações horrendas (por favor, não acredite em quem ainda diz que a poupança vale a pena). Fica nítida a necessidade de diversificar, colocando no seu donut uns ingredientes mais apimentados, ou de proteção.
Ao mesmo tempo, se você olha o seu donut o tempo todo, todos os dias, a mão coça para realizar lucros, evitar prejuízos. A mente começa a pregar peças, e você corre o risco de perder o foco.
Nosso papel, aqui na Inversa, é dar instrumentos para você deixar seu donut equilibrado. Não só listando os ingredientes, porque isso muita gente pode fazer. A carne moída da minha avó não era a melhor do mundo pela receita, mas pela experiência da Dona Julieta. "O segredo é o tomate", ela me dizia.
Pedro, Ricardo e Ivan estão aqui todas as semanas para indicarem os seus ingredientes secretos e a quantidade certa. A partir disso, você pode construir seus racionais de investimento, com base naquilo que você acredita e experimenta de tudo o que falamos.
— Donut Inversa —
No fim, queremos é que você aumente o retorno de suas aplicações. Assim você ficará feliz e continuará a ler as publicações da Inversa. Dessa forma, poderemos oferecer ainda mais oportunidades interessantes.
Neste momento, você já tem aqui condições de manter um ótimo donut de investimentos.
Se você fica com dúvidas sobre a calibragem da alocação de seus ativos, na série A Carta, nesta semana, o Pedro Cerize montou 3 donuts para os leitores: um agressivo, um normal e um conservador.
Para a fatia de ações, você tem o Top Shot, do Ricardo.
Não é só porque a máxima histórica da Bolsa está nas manchetes dos jornais que já é tarde para entrar nesse mercado (embora essa lógica funcione muitas vezes). Longe de mim fazer previsões, mas estou, sim, bem bullish.
E, para não dizer que não falei das flores, você também tem pesos-pesados comentando o mundo das criptomoedas aqui na Inversa, e em profundidade, desde maio. A Helena, que conduz a série Crypto Evolution, está no olho do furacão, lá em Xangai, em um dos maiores eventos mundiais de Blockchain. Sugiro aos assinantes que vejam o vídeo que ela enviou nos atualizando sobre o fechamento das exchanges chinesas, a declaração do Jamie Dimon e os impactos de tudo isso no Bitcoin.
Como a Inversa está aqui para publicar ideias, que nem sempre vão convergir, o Pedro, com muito humor, lançou sua Beatcoin na Gritty passada. Eu, pessoalmente, já comprei Litecoins e outra moeda da carteira da Helena, mas também recomendo fortemente a leitura do Pedro.
E, no próximo capítulo, a estreia da Mini Série Original da Inversa. Sim, em vídeo. Já compre o milho da pipoca, porque vai dar para ocupar o vazio deixado por Game of Thrones ou outra série do seu coração.
Nos vemos no domingo que vem,
Um abraço,
Olivia Alonso
