Crescimento + dividendo = Engie

7 de julho de 2021
[Relatório gratuito] Uma combinação ideal de crescimento, resultados e pagamento de dividendos.

O valor das ações de Engie podem chegar a R$ 65,00. O acionista que se posicionar agora, para o longo prazo, poderá receber 10% de dividendos ao ano investindo em um setor estratégico para o país. 

Por João Abdouni e Equipe Inversa

Contribuiu para esta edição: Antonyo Giannini, CNPI

Hoje, a energia hidroelétrica é a principal fonte de eletricidade do Brasil; aproximadamente 62% da energia elétrica do país vem de usinas hidrelétricas.

Atualmente, o país enfrenta uma das piores crises hídricas dos últimos anos e, naturalmente, isso impacta empresas do setor de energia elétrica. Mas, passada a crise, a recuperação do setor pode beneficiar a Engie e seus acionistas. Nas próximas linhas explicamos o porquê.

 

Breve Histórico

 

A Engie Brasil Energia é a segunda maior empresa do setor de energia elétrica do Brasil. Ela possui 72 usinas instaladas com foco em geração de energia, divididas em usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.

 

O que gerou a oportunidade?

 

Atualmente, como já comentamos anteriormente, o Brasil enfrenta uma crise hídrica, e isso naturalmente impacta os negócios da empresa, uma vez que 73% de sua geração de energia é oriunda de hidroelétricas. Neste ano de seca, seus reservatórios do sudeste apresentam apenas 30% de sua capacidade.

Com isso, o mercado vem penalizando as ações das empresas de energia e de saneamento. As ações da Engie negociam, atualmente, muito próximas do preço de março de 2020, quando a bolsa fez pontuação mínima devido ao início da crise da Covid-19 no Brasil.

 

A expectativa de recuperação

 

Existe uma série de razões para acreditarmos na valorização dessa companhia, tais como:

• O início do período de chuvas no final do ano de 2021, o que deve reduzir os riscos para as hidroelétricas;

• A empresa vem investindo em novos setores, além da geração de energia. Recentemente comprou a TAG - Transportadora Associada de Gás, empresa detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, que atravessa 10 estados e 191 municípios, aquisição esta que utilizou financiamento;

• Outro investimento bastante relevante da empresa e que já está em fase de conclusão são as linhas de transmissão de energia, que devem entrar em operação entre setembro e dezembro de 2021.

 

Uma empresa lucrativa

 

É importante destacar que apesar da crise hídrica, a empresa atingiu um lucro líquido de R$ 2,8 bilhões nos últimos doze meses e não apresentou nenhum trimestre de prejuízo nos últimos dez anos.

 

Geração de valor


Com as novas linhas de transmissão em funcionamento ao final de 2021, o lucro projetado da empresa deve crescer R$ 300 milhões como retorno desses investimentos.

A empresa também deve desalavancar nos próximos dois anos (entenda-se "desalavancar" por “desendividar”), uma vez que contraiu dívida para realizar a compra da TAG, também para colocar em funcionamento as novas linhas de transmissão.

Portanto, é esperado que com o caixa gerado por suas operações, a empresa reduza seu endividamento e, ao final desse pagamento, a sobra de caixa se reverta em aumento de lucro na ordem de R$ 1,1 bilhão.

Com os novos projetos em fase de conclusão e a redução de seu endividamento, acreditamos que, em breve, a Engie deve atingir um patamar de lucros de R$ 4,2 bilhões. Se as ações negociarem em linha com sua média histórica, a 13 vezes os lucros, seu valor de mercado pode atingir R$ 53 bilhões, ou um preço por ação de R$ 65; um potencial de alta de 67%.

 

Para o acionista

 

O investidor que optar por se tornar acionista de EGIE3 terá em sua carteira uma empresa sólida, que já vem pagando bons dividendos: 6,3% nos últimos doze meses.

E vale lembrar que os dividendos da Engie têm sido crescentes ao longo do tempo, podendo chegar a 10% ao ano para quem adquirir as ações hoje.

 

Conheça o responsável por esta edição:

Antonyo Giannini

Analista CNPI

Antonyo Giannini é analista CNPI formado em Ciências Econômicas e Administração de Empresas pelo Insper, com passagem pela Universitat Autònoma de Barcelona, na Espanha. Atualmente é responsável pelas carteiras Premium Caps, Ações Alpha e Renda Passiva Semanal, onde segue uma estratégia de renda com derivativos utilizando linguagem de programação avançada. Após anos estudando o mercado financeiro, se juntou em 2020 ao time de especialistas da Inversa Publicações.

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