Olá.
Hoje quero conversar com você sobre a mentalidade do investidor. Nos e-mails que os leitores e assinantes enviam diariamente à Inversa, identifiquei um perfil específico de investidor, que chamei de “E se”.
Para exemplificar esse tipo comum, vou tentar descrever abaixo a sua mentalidade. E faço um alerta: talvez você se identifique com a narrativa a seguir. Se você se reconhecer, leia esta newsletter até o final, pois creio ter a solução para o seu problema.
“Eu quero muito investir.
Sempre leio na Internet histórias de gente que ficou rica e parou de trabalhar. Quero me aposentar e curtir a vida sem preocupações financeiras.
Na verdade, eu gostaria mesmo de ser igual ao Ivan Sant’Anna. Especulador do mercado, apostar e dar grandes tacadas. Fazer trades de barriga de porco em Chicago e feijão vermelho em Tóquio!
Se bem que ele ficou rico e pobre várias vezes... E também não tenho muita grana para investir. E se eu perder todo o meu dinheiro?
Melhor não especular. Vou ficar só na Bolsa: comprar 30 ações diferentes e encher o bolso de dividendos.
Mas e se a Bolsa cair no mês que vem? Tem esse Donald Trump bagunçando o mundo e ninguém sabe quem será o próximo presidente do Brasil.
Melhor não. Bolsa é cassino! Todo mundo sabe disso.
Vou investir mesmo com segurança. Vou comprar Títulos do Tesouro. Pegar a tal ‘curva de juros’ de jeito.
Mas qual título escolher? E se a Selic e a inflação subirem? Compro prefixado ou pós-fixado? Com juros semestrais ou não?
Tem que ser economista para saber essas coisas. Esquece! Vou ficar na poupança mesmo. Sólida como rocha e ainda isenta de Imposto de Renda.
Esse é o verdadeiro Ativo Invencível, nunca dá dor de cabeça!
Mas e se aparecer outro Collor e confiscar a minha Carteira? Me ferrei em 1990 e, no ano passado, correu o boato que o Temer ia confiscar. Vai que acontece de novo?
Esquece: dinheiro no colchão é o melhor investimento”.
Como vocês notaram no meu texto, sem dúvida um pouco exagerado, o investidor “E se” não se mexe, principalmente por medo e insegurança. Toda a dúvida o leva a imobilidade, e a ficar sempre no zero a zero.
Não é possível investir sem correr risco. Na verdade, não é possível fazer nada, nem ir à cozinha fritar um ovo, sem risco. E se o gás vazar e tudo explodir?
Viver é arriscado. No ano passado, eu participei de um seminário com o mestre de jiu-jitsu Wagner Mota. Durante o treino, ele disse uma frase que vem a calhar para os que aceitam os riscos como parte natural da vida: “Você precisar sair da sua zona de conforto para expandir a sua zona de conforto”. E eu acredito muito nisso.
Não tem problema ser conservador com seu dinheiro, mas conservadorismo não quer dizer imobilidade.
Se você tem esse perfil, pode gostar de saber que existe um Ativo Invencível de verdade. Algo seguro que pode proteger e multiplicar seu dinheiro em 2018, um ano, com certeza, cheio de incertezas.
Quem sugere é o Pedro Cerize, autor da série A Carta. Acredito que você já o conhece, pois ele escreve a excelente newsletter Gritty Investor.
É a oportunidade de ter um gestor de fundo de investimentos respeitado, considerado um gênio de mercado, como conselheiro. Alguém que pode oferecer opiniões concretas baseadas em sua experiência.
Na série, além da indicação do Ativo Invencível, o Pedro dá sugestões de alocações de portfólio, o que é bem útil em momentos de incerteza do mercado, explicando como deve estar a sua distribuição entre a renda fixa e variável. Além disso, também sugere uma carteira com títulos do Tesouro e um ativo de renda variável. Eu, particularmente, fico de olho em cada edição para calibrar meus investimentos.
Para os conservadores, conhecer as indicações do Pedro pode dar segurança para investir. Com um aliado como ele, você pode ficar tranquilo.
Mas preciso fazer um aviso: a tese do Ativo Invencível ganhou uma importante atualização recentemente. A janela para comprá-lo está se fechando. É hora de esquecer o “E se” e agir.
Escreva para mim contando a sua opinião ou com perguntas sobre investimento no investigador@inversapub.com.
Um abraço,
André Zara