Oi.
Como você sabe, continuamos focados nas eleições presidenciais aqui na Inversa, debruçados sobre o impacto direto da disputa sobre o mercado.
Na quinta-feira, dia 9, tivemos um debate bem morno entre os candidatos, na TV Bandeirantes. Muitos leitores nos escreveram para dizer que os presidenciáveis estavam apenas se estudando, e que, em breve, a temperatura deverá subir.
Mas, em meio à avalanche diária de notícias, uma coisa nos chamou muito a atenção nesta semana: as declarações de patrimônio dos candidatos à Presidência.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não disponibilizou as informações de todos os concorrentes, mas a análise dos portfólios de alguns dos presidenciáveis revela muito sobre a personalidade de cada um.
Afinal, a partir das informações de como eles lidam com o próprio dinheiro é possível ter um forte indicativo de seu perfil.
E não estou nem falando dos candidatos de esquerda, como Guilherme Boulos (PSOL), que declarou patrimônio de apenas um veículo no valor de 15.416,00 reais, e sua vice, Sônia Guajajara, com uma caderneta de poupança com 11.000 reais.
O que mais chamou a atenção mesmo foram as situações de Geraldo Alckmin (PSDB) e sua vice, Ana Amélia (PP). Os dois têm um patrimônio considerável, mas, nem por isso, as alocações mais rentáveis. Na verdade, são extremamente conservadoras.
Alckmin declarou bens no valor de 1,379 milhão de reais. E ele evidencia uma preocupação com o futuro: tem mais de 480 mil reais distribuído em três planos de previdência VGBL.
O candidato do PSDB ainda mantém 219 mil reais em um fundo de curto prazo, dinheiro em conta corrente e diversos imóveis.
No entanto, o candidato investe apenas 6.618 reais em ações. Ou seja, só cerca de 0,4 por cento do seu patrimônio. Em termos de alocação, de acordo com os nossos especialistas, isso é realmente muito pouco para se ter um portfólio rentável, lucrando acima do mercado.
A Ana Amélia também é uma investidora muita conservadora. Com quase 5 milhões em bens declarados, seu patrimônio inclui muitos imóveis, aplicações de renda fixa e mais VGBL. E zero de renda variável.
Entendo que cada um é livre para investir da maneira mais adequada ao seu perfil, e que os candidatos não estão concorrendo ao cargo de planejador financeiro...
Mas, como exemplos, eles ilustram perfeitamente a mentalidade conservadora da maioria dos brasileiros: a de que investir é apenas comprar imóveis e fazer poupança.
É por isso que temos só 600 mil investidores em Bolsa. Acredito que o motivo não é falta de dinheiro para investir na renda variável, é simplesmente falta de informação e medo de sair da zona de conforto.
Sinceramente, dá vontade de mandar um e-mail para o Alckmin e a Ana Amélia dizendo: Por favor, assine agora mesmo uma série da Inversa e invista melhor o seu dinheiro.
Nós vamos continuar fazendo todo o trabalho pesado para encontrar os melhores ativos. Você só precisa entrar no seu home broker e aplicar. O seu patrimônio vai agradecer.
Um abraço,
André Zara
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