Investigador Financeiro #59 - Quem está cuidando do seu dinheiro agora?

25 de maio de 2019
André Zara explica quais pontos você deve avaliar na hora de escolher um fundo de investimento

Oi.

Quem está cuidando do seu dinheiro agora? Você mesmo seleciona os seus investimentos ou terceiriza para o seu gerente do banco ou um consultor?

Se você lê esta newsletter com frequência, sabe dos riscos que as indicações erradas podem ter para o seu patrimônio.

Ao mesmo tempo, a ajuda de um profissional pode ter um efeito fantástico sobre os seus retornos, auxiliando você a construir um futuro melhor muito mais rápido. Que digam os assinantes da Inversa...

Mas o que fazer então? Cuidar você mesmo ou terceirizar? Essa é a questão. Confira abaixo a pergunta do leitor e tire as suas conclusões.

“Para quem não tem tempo e não entende de aplicação em Bolsa é melhor aplicar em fundos de ações?”. – Pedro P.

Obrigado pela pergunta, Pedro. Essa questão é muito interessante, pois é central para a maioria dos investidores.

Afinal, muita gente não tem tempo ou não quer se aprofundar no mundo dos investimentos. No fundo, a maioria das pessoas quer o benefício, o dinheiro no bolso, não exatamente o conhecimento.

Mas não tem problema. Quem não quiser se aprofundar vai, pelo menos, ter certeza de que está tomando a decisão certa, deixando sob os melhores cuidados, especialmente na renda variável.

Respondendo diretamente a você, Pedro, sim. Investir em fundos de ações pode ser uma boa. A questão é qual fundo escolher, com a melhor gestão e taxas envolvidas.

O primeiro item que você pode olhar são os ganhos passados do fundo, para checar a sua consistência, comparando com o Ibovespa, principal indicador da Bolsa. Mas vale sempre lembrar: ganhos passados não garantem retornos futuros. Mas já indicam um bom time trabalhando no fundo.

Em questão de taxas, existem custos de administração e performance, estabelecidos pelos próprios fundos. Os Fundos de Ações ainda têm alíquota de 15% de imposto de renda (IR), independentemente do tempo da aplicação. Mas não tem o come-cotas, que é a antecipação da cobrança do IR feita das aplicações.

Com esses dois elementos, comparando os ganhos passados de cada fundo e os seus custos, já dá para ter uma ideia da qualidade do fundo.

Deve-se levar em conta também os aportes mínimos para entrar, pois fundos considerados muito bons podem exigir altos aportes iniciais.

Se você quiser simplificar mais ainda a sua vida, pode investir por meio de um ETF, que é um fundo que investe em índices. Mas ele é negociado em Bolsa, como uma ação.

Existem vários disponíveis, como o BOVA11, que segue os ganhos do Ibovespa, ou o SMAL11, que acompanha o rendimento das small caps.

Essas duas maneiras de investir em renda variável vão facilitar a sua vida, se você não quer ter trabalho, mas sim o dinheiro no bolso.

Se você estiver interessado em fundos de investimentos, convido a ler a nova newsletter do Luiz Cesta, a Cesta & Fundos, todas as sextas. Nosso especialista vai te contar todos os detalhes desse universo e como escolher os melhores fundos para fazer seu dinheiro render mais.

Gostou desta newsletter? Então, envie para mim a sua pergunta sobre investimentos por este link. Espero responder a você, em breve.

Um abraço,

André Zara.

Conheça o responsável por esta edição:

Andre Zara

Especialista em Investimentos para Leigos

André Zara é autor da newsletter “Investigador Financeiro” e sócio da Inversa. Participa das publicações Investidor Completo e Crypto Evolution e, em sua carreira, já colaborou com publicações da Folha de São Paulo, d’O Estado de São Paulo, da editora Abril e do Sebrae-SP. É investidor, empreendedor, entusiasta do mercado de criptomoedas e de projetos de disseminação da cultura de investimentos no Brasil.

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