Oi.
Quem está cuidando do seu dinheiro agora? Você mesmo seleciona os seus investimentos ou terceiriza para o seu gerente do banco ou um consultor?
Se você lê esta newsletter com frequência, sabe dos riscos que as indicações erradas podem ter para o seu patrimônio.
Ao mesmo tempo, a ajuda de um profissional pode ter um efeito fantástico sobre os seus retornos, auxiliando você a construir um futuro melhor muito mais rápido. Que digam os assinantes da Inversa...
Mas o que fazer então? Cuidar você mesmo ou terceirizar? Essa é a questão. Confira abaixo a pergunta do leitor e tire as suas conclusões.
“Para quem não tem tempo e não entende de aplicação em Bolsa é melhor aplicar em fundos de ações?”. – Pedro P.
Obrigado pela pergunta, Pedro. Essa questão é muito interessante, pois é central para a maioria dos investidores.
Afinal, muita gente não tem tempo ou não quer se aprofundar no mundo dos investimentos. No fundo, a maioria das pessoas quer o benefício, o dinheiro no bolso, não exatamente o conhecimento.
Mas não tem problema. Quem não quiser se aprofundar vai, pelo menos, ter certeza de que está tomando a decisão certa, deixando sob os melhores cuidados, especialmente na renda variável.
Respondendo diretamente a você, Pedro, sim. Investir em fundos de ações pode ser uma boa. A questão é qual fundo escolher, com a melhor gestão e taxas envolvidas.
O primeiro item que você pode olhar são os ganhos passados do fundo, para checar a sua consistência, comparando com o Ibovespa, principal indicador da Bolsa. Mas vale sempre lembrar: ganhos passados não garantem retornos futuros. Mas já indicam um bom time trabalhando no fundo.
Em questão de taxas, existem custos de administração e performance, estabelecidos pelos próprios fundos. Os Fundos de Ações ainda têm alíquota de 15% de imposto de renda (IR), independentemente do tempo da aplicação. Mas não tem o come-cotas, que é a antecipação da cobrança do IR feita das aplicações.
Com esses dois elementos, comparando os ganhos passados de cada fundo e os seus custos, já dá para ter uma ideia da qualidade do fundo.
Deve-se levar em conta também os aportes mínimos para entrar, pois fundos considerados muito bons podem exigir altos aportes iniciais.
Se você quiser simplificar mais ainda a sua vida, pode investir por meio de um ETF, que é um fundo que investe em índices. Mas ele é negociado em Bolsa, como uma ação.
Existem vários disponíveis, como o BOVA11, que segue os ganhos do Ibovespa, ou o SMAL11, que acompanha o rendimento das small caps.
Essas duas maneiras de investir em renda variável vão facilitar a sua vida, se você não quer ter trabalho, mas sim o dinheiro no bolso.
Se você estiver interessado em fundos de investimentos, convido a ler a nova newsletter do Luiz Cesta, a Cesta & Fundos, todas as sextas. Nosso especialista vai te contar todos os detalhes desse universo e como escolher os melhores fundos para fazer seu dinheiro render mais.
Gostou desta newsletter? Então, envie para mim a sua pergunta sobre investimentos por este link. Espero responder a você, em breve.
Um abraço,
André Zara.