Investigador Financeiro #41 - Sob nova direção

2 de janeiro de 2019
E ficou mais difícil se aposentar

Olá.

Antes de tudo, gostaria de desejar a você um feliz ano novo!

Saiba que eu estarei ao seu lado em 2019 para que você consiga realizar as suas metas financeiras. É só enviar a sua dúvida que eu vou tentar responder o mais rápido possível!

Começamos o ano sob o comando de um novo presidente e muitas expectativas de um país melhor para todos.

No entanto, algo me chamou a atenção no dia 31 de dezembro, literalmente no final de 2018: ficou mais difícil se aposentar pelo regime integral. Você viu isso?

A regra que dá direito ao benefício integral, conhecida como 85/95, mudou para a fórmula 86/96. 

Isso quer dizer que se você deseja se aposentar por tempo de contribuição terá que trabalhar por mais tempo para conseguir o valor total da pensão. 

E lembro a você que o novo governo tem foco em reformar a Previdência. Com todos esses sinais, que tal começar a pensar em sua aposentadoria, sem ajuda do INSS?

A forma de fazer isso é investindo consistentemente e garantindo assim a sua segurança financeira e a da sua família. Vou falar disso bastante neste ano, porque o assunto estará na boca de todo mundo. Você verá... 

Para começar nessa jornada, eu convido você a pensar em quando deseja se aposentar e de quanto precisa para viver por mês. Nas próximas newsletters discutiremos os detalhes. 

Gostaria de avisar também que, a partir da semana que vem, vou enviar a você esta newsletter todos os sábados, e não mais às quartas-feiras. 

A mudança é para dar mais tempo e tranquilidade para você ler as minhas dicas. 

   

“Qual é o melhor investimento para R$ 5 mil?”- Edivam

Edivam, eu recebo essa pergunta com muita frequência. Só mudam os valores...

A resposta é que não existe o “melhor investimento”, mas “os melhores investimentos”. 

A diversificação é um dos principais fatores para se investir com segurança e rentabilidade.

Ela permite que você deixe parte do seu dinheiro em aplicações mais seguras, porém menos rentáveis, e em outras mais arriscadas, para tentar obter retornos maiores. 

Vou dar um exemplo prático usando os seus R$ 5 mil. Em 2018, esse dinheiro teria retorno de:

• R$ 212 se você tivesse investido na Poupança;

• R$ 318 no Tesouro Direto Selic;

• R$ 716 no ETF BOVA11;

• R$ 437 em uma carteira que fosse composta por 70% de Renda Fixa (Tesouro Selic) e 30% de Renda Variável (ETF BOVA11). 

        
Os números permitem chegar a algumas conclusões...

• A Poupança é sempre a pior opção;

• Tesouro Selic é legal, mas não é o suficiente;

• ETF teve o maior retorno;

• Diversificação atingiu o segundo melhor resultado. 

Então, por que simplesmente não colocar tudo na Renda Variável, se dá mais dinheiro? 

A resposta é que, apesar de tudo do que aconteceu em 2018, a Bolsa avançou. Mas podia ter dado tudo errado também...

Se você olhar os números, verá que o Ibovespa teve momentos difíceis, chegando a atingir os 69 mil pontos em junho – hoje estamos ao redor dos 90 mil. Foi um período de incertezas e que fez muita gente fugir da Bolsa. 

Agora, se você me perguntar se eu acho que a Bolsa vai subir este ano, eu diria sim! Se eu colocaria todo meu dinheiro na Renda Variável? Jamais! Por quê? 

Porque eu não consigo prever o futuro. Este ano pode ser melhor ou pior que 2018. Ter uma carteira diversificada garante a tranquilidade de que se a Renda Variável sofrer oscilações, eu não perderei todo o meu investimento.

Se você tolerar mais risco, pode até aumentar a proporção de Bolsa em sua carteira, mas eu sugiro a você diversificar. Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta!

Lembre-se de que a Renda Variável varia...

Um abraço.  

André Zara

Conheça o responsável por esta edição:

Andre Zara

Especialista em Investimentos para Leigos

André Zara é autor da newsletter “Investigador Financeiro” e sócio da Inversa. Participa das publicações Investidor Completo e Crypto Evolution e, em sua carreira, já colaborou com publicações da Folha de São Paulo, d’O Estado de São Paulo, da editora Abril e do Sebrae-SP. É investidor, empreendedor, entusiasta do mercado de criptomoedas e de projetos de disseminação da cultura de investimentos no Brasil.

A Inv é uma Casa de Análise regulada pela CVM e credenciada pela APIMEC. Produzimos e publicamos conteúdo direcionado à análise de valores mobiliários, finanças e economia.
 
Adotamos regras, diretrizes e procedimentos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários em sua Resolução nº 20/2021 e Políticas Internas implantadas para assegurar a qualidade do que entregamos.
 
Nossos analistas realizam suas atividades com independência, comprometidos com a busca por informações idôneas e fidedignas, e cada relatório reflete exclusivamente a opinião pessoal do signatário.
 
O conteúdo produzido pela Inv não oferece garantia de resultado futuro ou isenção de risco.
 
O material que produzimos é protegido pela Lei de Direitos Autorais para uso exclusivo de seu destinatário. Vedada sua reprodução ou distribuição, no todo ou em parte, sem prévia e expressa autorização da Inversa.
 
Analista de Valores Mobiliários responsável (Resolução CVM n.º 20/2021): Nícolas Merola - CNPI Nº: EM-2240