Olá.
Antes de tudo, gostaria de desejar a você um feliz ano novo!
Saiba que eu estarei ao seu lado em 2019 para que você consiga realizar as suas metas financeiras. É só enviar a sua dúvida que eu vou tentar responder o mais rápido possível!
Começamos o ano sob o comando de um novo presidente e muitas expectativas de um país melhor para todos.
No entanto, algo me chamou a atenção no dia 31 de dezembro, literalmente no final de 2018: ficou mais difícil se aposentar pelo regime integral. Você viu isso?
A regra que dá direito ao benefício integral, conhecida como 85/95, mudou para a fórmula 86/96.
Isso quer dizer que se você deseja se aposentar por tempo de contribuição terá que trabalhar por mais tempo para conseguir o valor total da pensão.
E lembro a você que o novo governo tem foco em reformar a Previdência. Com todos esses sinais, que tal começar a pensar em sua aposentadoria, sem ajuda do INSS?
A forma de fazer isso é investindo consistentemente e garantindo assim a sua segurança financeira e a da sua família. Vou falar disso bastante neste ano, porque o assunto estará na boca de todo mundo. Você verá...
Para começar nessa jornada, eu convido você a pensar em quando deseja se aposentar e de quanto precisa para viver por mês. Nas próximas newsletters discutiremos os detalhes.
Gostaria de avisar também que, a partir da semana que vem, vou enviar a você esta newsletter todos os sábados, e não mais às quartas-feiras.
A mudança é para dar mais tempo e tranquilidade para você ler as minhas dicas.
“Qual é o melhor investimento para R$ 5 mil?”- Edivam
Edivam, eu recebo essa pergunta com muita frequência. Só mudam os valores...
A resposta é que não existe o “melhor investimento”, mas “os melhores investimentos”.
A diversificação é um dos principais fatores para se investir com segurança e rentabilidade.
Ela permite que você deixe parte do seu dinheiro em aplicações mais seguras, porém menos rentáveis, e em outras mais arriscadas, para tentar obter retornos maiores.
Vou dar um exemplo prático usando os seus R$ 5 mil. Em 2018, esse dinheiro teria retorno de:
• R$ 212 se você tivesse investido na Poupança;
• R$ 318 no Tesouro Direto Selic;
• R$ 716 no ETF BOVA11;
• R$ 437 em uma carteira que fosse composta por 70% de Renda Fixa (Tesouro Selic) e 30% de Renda Variável (ETF BOVA11).
Os números permitem chegar a algumas conclusões...
• A Poupança é sempre a pior opção;
• Tesouro Selic é legal, mas não é o suficiente;
• ETF teve o maior retorno;
• Diversificação atingiu o segundo melhor resultado.
Então, por que simplesmente não colocar tudo na Renda Variável, se dá mais dinheiro?
A resposta é que, apesar de tudo do que aconteceu em 2018, a Bolsa avançou. Mas podia ter dado tudo errado também...
Se você olhar os números, verá que o Ibovespa teve momentos difíceis, chegando a atingir os 69 mil pontos em junho – hoje estamos ao redor dos 90 mil. Foi um período de incertezas e que fez muita gente fugir da Bolsa.
Agora, se você me perguntar se eu acho que a Bolsa vai subir este ano, eu diria sim! Se eu colocaria todo meu dinheiro na Renda Variável? Jamais! Por quê?
Porque eu não consigo prever o futuro. Este ano pode ser melhor ou pior que 2018. Ter uma carteira diversificada garante a tranquilidade de que se a Renda Variável sofrer oscilações, eu não perderei todo o meu investimento.
Se você tolerar mais risco, pode até aumentar a proporção de Bolsa em sua carteira, mas eu sugiro a você diversificar. Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta!
Lembre-se de que a Renda Variável varia...
Um abraço.
André Zara