Olá.
Você se preocupa com os seus investimentos quando sai de folga?
Pergunto isso porque tivemos uma semana com emendas de feriados, mas a Bolsa abriu na sexta (16) e na segunda (19). Você deu uma olhadinha nos seus ativos nesses dias? Ficou preocupado?
Eu, recentemente, tirei uma folga de duas semanas e não acompanhei o mercado financeiro. Para falar a verdade, nem abri o Home Broker para conferir minhas posições. Quando voltei, estava tudo certo – na verdade, ganhei dinheiro com a alta da Bolsa no período...
Para mim, investir tem que ser assim: simples e sem dar muito trabalho. E essa tranquilidade se deve a uma boa alocação da minha carteira e à escolha dos ativos certos para estarem nela.
Veja, se você tem uma distribuição correta não precisa se preocupar. Eu tive a comprovação dessa verdade durante a corrida eleitoral. Quando a Bolsa caía, isso era contrabalanceado pela valorização de ativos ligados ao dólar e à Bolsa americana. Isso fez com que minha carteira permanecesse antichoque, mesmo nos piores momentos.
Afinal, para nós, pessoas físicas, investir não pode ser mais uma fonte de preocupação diária. Na verdade, para facilitar ainda mais a minha vida, quando vou investir em renda variável busco ativos como os ETFs.
Quando sei que está na hora de comprar Bolsa, por exemplo, eu adquiro o ETF BOVA11, que segue o movimento do Ibovespa. Isso ajuda a surfar a onda de ganhos do mercado de forma simplificada – do final de agosto ao começo de novembro, lucrei 14% apenas comprando o ativo.
E, se você está acompanhando as nossas newsletters, sabe que estamos esperando um grande bull market no Brasil nos próximos meses. Por isso, fica a dica...
Agora, se você é um investidor mais sofisticado e gosta de acompanhar o mercado, quero dividir algo que estou fazendo para mim atualmente: deixei um dinheiro separado para comprar o BOVA11 quando o ativo cai cerca de 1%.
Vou comprando aos poucos e aumentando a minha posição em renda variável, sempre respeitando a alocação da minha carteira (se você é muito conservador, fica o conselho: não ultrapasse os 25% do seu portfólio total com renda variável).
Sigo o que Ivan Sant’Anna chama de buy on dips (compra em quedas). “Se sua convicção é a de que o mercado vai disparar, num tremendo bull market, aguarde a correção”, ensina o nosso mestre.
E assim, a cada correção, vou comprando no melhor preço e montando uma carteira sólida. Sem estresse e pensando no longo prazo. Com direito a férias e feriados sem preocupações – e cada vez mais rico.
Escreva para mim contando a sua opinião no investigador@inversapub.com. Você também pode fazer uso desse canal para perguntar o que quiser sobre investimentos.
Um abraço,
André Zara