Oi.
No último final de semana, fui ao interior visitar a família da minha namorada. Durante o jantar, a conversa à mesa chegou ao assunto do qual – ultimamente - ninguém pode escapar: eleições.
E me surpreendi com as opiniões, pois constatei, como mostram as pesquisas, a grande pulverização das intenções de voto entre os diferentes candidatos.
Entre esposas, irmãs, filhos, sobrinhos e cunhados, todos tinham um favorito e uma opinião diferente – geralmente, bastante extremada. E as aparências realmente me enganaram desta vez, não revelando de cara a preferência pelos concorrentes ao cargo de presidente... Muitas mulheres assumiram, por exemplo, que votarão no Bolsonaro.
Fiquei com isso na cabeça, mas a leitura recente do livro “O fim do poder”, do Moisés Naím, me deu uma luz. Cito aqui um trecho que me chamou a atenção por descrever o momento brasileiro:
“E o que acontece quando o poder está completamente disperso, disseminado e decomposto? Os filósofos já conhecem a resposta: caos e anarquia.
Um mundo no qual todos têm o poder suficiente para impedir as iniciativas de todos os demais, mas ninguém tem poder para impor uma linha de atuação, é um mundo no qual as decisões não são tomadas, ou são tomadas tarde demais ou se diluem ao ponto de ineficácia.”
A corrida eleitoral tão pulverizada mostra o retrato do fim da polarização PT-PSDB, crise econômica, desemprego e a fraqueza do governo Temer. E a única coisa que unia os participantes do jantar foi a conclusão de que o Brasil vive um momento de caos e precisa de alguém para botar ordem em um país aparentemente sem comando.
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Os brasileiros adoram um “salvador da pátria” e a impressão é de que ele nunca foi tão necessário, embora todos tenham uma opinião diferente sobre quem ele (ou ela) seja. Por isso, em minha opinião, quem tem gritado mais alto e é mais incisivo nas opiniões está à frente - essas eleições não são para moderados e conciliadores como Marina e Alckmin.
E é isso que tem mostrado pesquisas como a divulgada nesta manhã pelo instituto Paraná Pesquisas, a pedido da Empiricus e da Crusoé.
Eu não sei quem vencerá o pleito, mas continuo cético sobre o próximo presidente, seja quem for. Um governante, no nosso atual sistema político, tem pouco poder para impor a sua agenda. No livro do Moisés Naím existe um depoimento muito esclarecedor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso:
“Eu sempre fiquei surpreso ao ver o poder que as pessoas me atribuíam. E pensava comigo: se soubessem como é limitado o poder de qualquer presidente hoje em dia...”
Por isso, recomendo que você, hoje, seja o próprio salvador da pátria para os seus investimentos.
Um abraço,
André Zara