Olá.
Eu adoro programas de TV sobre sobrevivencialismo. Você conhece esse termo?
Ele se refere a um grupo de pessoas que se prepara para momentos de emergência, como catástrofes naturais ou até mesmo o fim do mundo. Eu recomendo o programa “Preparados para o Fim” para entender melhor essa subcultura.
É um movimento popular nos Estados Unidos e os adeptos se preparam para todo tipo de evento – seja plausível ou não. O meu motivo estranho favorito para o final da civilização são as perigosas erupções solares...
Os sobrevivencialistas ganharam força após a crise econômica de 2008, apostando que o sistema financeiro mundial iria colapsar. Estocaram armas, munição, combustível, água e comida enlatada.
O mundo não acabou, mas digamos que o grupo fez um hedge para o caso de o evento pouco provável ocorrer.
O sobrevivencialismo não tem muitos adeptos aqui no Brasil, mas é importante lembrar que nós, brasileiros, somos sobrevivencialistas por natureza.
Crise após crise, sobrevivemos a políticos sanguessugas, inflação galopante, violência urbana, juros acachapantes, ambiente hostil ao empreendedorismo, etc.
E os eventos desta semana - com a grande greve dos caminhoneiros -, mostrou exatamente isso. Eu também senti o choque, inclusive em meus investimentos como pessoa física. Mas sobrevivi.
Eu, particularmente, nem abri o Home Broker. Ver parte de suas economias derretendo, por menor que essa parte seja, mexe com a cabeça das pessoas e faz com que tomem atitudes estúpidas.
Veja, os prejuízos só são prejuízos quando os realizamos.
Principalmente em momentos extraordinários, como no meio de uma greve que paralisa o país.
Além disso, como estou pensando em longo prazo e tenho costume de fazer poucos ajustes na carteira, ter uma posição diversificada é o que serve de para-choque para momentos assim.
Principalmente no Brasil, em que estabilidade e previsibilidade não se encaixam na rotina do investidor.
A alocação certa, no momento certo, ajuda a evitar muitas dores de cabeça.
O Pedro Cerize, que realmente entende de Bolsa, mostrou isso em sua série A Carta. No dia 15 de maio, ele disponibilizou aos assinantes uma edição em que sugeria diminuir a alocação na carteira de Renda Variável.
Apesar de o clima de otimismo que estava rondando a Bolsa, o Pedro estava sentindo que era a hora de fazer essa mudança.
“Nos últimos tempos, observamos um descolamento acentuado dos mercados de renda fixa e, principalmente, de câmbio com o mercado de ações no Brasil. Venho me segurando há algum tempo para fazer a indicação de reduzir Bolsa. Dado o descolamento acentuado nas duas últimas semanas, acho que esta é a hora certa.”
E não poderia ter agido em melhor momento, pois além do cenário que ele previa, conseguiu evitar o impacto da greve nos portfólios dos assinantes, um evento que ninguém poderia antever.
Mas é como dizem: sorte acontece quando se está preparado e as oportunidades surgem.
Os assinantes de A Carta que seguiram as sugestões do Pedro e eu, inclusive, mantivemos a alocação reduzida em Bolsa. E hoje podemos agradecer a ele.
Ontem (29), o Pedro escreveu mais uma edição da série, novamente mexendo na alocação do portfólio. E o que ele escreveu nos deixou muito animados:
“Onde há medo, abundam oportunidades”.
Por isso, recomendo fortemente que você leia agora o texto. O Brasil, até estarem concluídas as eleições, só vai ficar mais complicado e instável.
Prepare-se para fazer de tudo para proteger os seus investimentos e ainda buscar retornos, fundamentos essenciais para a sobrevivência do investidor.
O recado do Pedro agora é:
“Fique atento, pois estamos entrando em uma fase importante e as mudanças têm que ser feitas de forma determinada, sempre, sem perder a serenidade”.
E para explicar melhor como devemos investir agora, o Pedro falará ao vivo e responderá perguntas dos assinantes da série A Carta na segunda-feira (4). É uma oportunidade única.
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Um abraço,
André Zara