Olá!
Escrevo a você de Barcelona, onde estive nos últimos dias com Bill Bonner e Mark Ford, nossos sócios americanos.
Há mais de três décadas eles publicam newsletters financeiras, movidos pelo mesmo combustível que a Inversa: levar ao alcance da pessoa física ideias de investimentos que não chegariam de outra forma.
Durante dois dias, discutimos com publishers de diversos países e, como já esperávamos, vimos que temos questões bastantes similares.
Vou contar a você dois dos temas sobre os quais falamos. E vou fazer isso de forma totalmente transparente, na expectativa de que você e outros leitores talvez tenham vontade de se manifestar e fazer parte da nossa história mais de perto.
Com Mark Ford (esquerda) e Bill Bonner, da Agora, sócia da Inversa e de publicadoras em diversos países.
O primeiro deles é o desafio do celular. Há duas décadas, Mark e Bill enviavam as suas newsletters pelo correio para os assinantes. A transição para o e-mail foi natural. A mudança agora - do desktop para o telefone – é mais suave. Mas extremamente importante e talvez mais desafiadora.
Obviamente, queremos proporcionar a melhor experiência possível para você no celular.
Algumas pessoas preferem operar em suas corretoras de valores via desktop e acabam acessando nossos conteúdos também pelo computador, assim já fazem as atividades relacionadas com seus investimentos de uma só vez.
No entanto, imagino que agora você esteja nos lendo via celular. Assim como provavelmente na maioria das vezes em que você está em contato com nossos conteúdos, certo? E nós queremos que todos esses momentos sejam agradáveis, além de valiosos.
Estamos desenvolvendo nosso aplicativo e aproveito para enviar a você por aqui o link de uma pesquisa que vai nos ajudar a lançar algo melhor para todos os leitores.
O segundo assunto que quero compartilhar aqui é o nosso desafio de encontrar profissionais talentosos para trabalhar com a gente. E que tenham os mesmos valores e motivações que nós temos.
Afinal, nosso produto é o conjunto das nossas ideias (de investimentos, bem-estar, marketing e copywriting) e da forma como as apresentamos.
Pode parecer relativamente simples encontrar pessoas capazes de executar tarefas. Sobretudo em São Paulo, onde há muita mão de obra qualificada.
O Phil Knight conta em seu livro que tinha uma predileção por advogados e contadores na hora de contratar para a Nike. Nós não temos essa restrição. Mas, para trabalhar com a gente, é imprescindível ter paixão. E é preciso ser pelo menos um pouco “esquisito”.
O Bill Bonner, em seu discurso de despedida do nosso evento, nos definiu como “todos esquisitos, ou muito esquisitos”. Todos os presentes receberam isso como um elogio.
Não sei se essa seria mesmo a melhor palavra, mas concordo que é preciso ser um pouco “estranho” mesmo.
Para encontrar ideias diferentes e falar abertamente sobre elas, mesmo que para isso seja preciso lidar com adversidades (acabamos incomodando muita gente), é preciso ser um pouco desapegado também. Principalmente de padrões, sistemas e tudo o que é mantido por décadas por interesses de alguns.
Veja, todos os dias temos que pensar em uma nova forma de atrair leitores para um tema tão simpático quanto finanças.
E como competir com tantas distrações mais sedutoras disponíveis por aí? Você há de concordar é que é preciso ser um tanto “esquisito”.
Também procuro pessoas inquietas, inconformadas e com vontade de fazer algo diferente. Na maioria das vezes (porque sempre é impossível), com uma postura otimista. E, claro, é preciso resiliência para ser um bom investidor, já diria o Pedro na “Gritty” Investor, e para lutar as batalhas da nossa área de atuação.
Se você está pensando que estou fazendo um anúncio de emprego, bem, não era minha única intenção, mas peço que você me escreva (olivia@inversapub.com) e envie o seu currículo caso tenha se identificado com o nosso DNA – e, principalmente, se você sempre se sentiu “a pessoa mais esquisita” dos lugares por onde já passou.
E, por último, para trabalhar aqui é preciso ter um desejo insaciável de fazer o leitor multiplicar seu dinheiro. Se ele não ganha, não mantém assinatura. É isso que estão fazendo com maestria o José e o George na nossa nova série Profit Hunter® + Infinity, que seleciona ativos que sejam aprovados tanto pelo crivo da análise técnica como da fundamentalista.
Um abraço,
Olivia Alonso
