Ômicron: um Natal de esperanças
Por Ivan Sant'Anna
Em 29 de novembro de 2021, portanto, há menos de um mês, a Inversa publicou uma crônica de minha autoria que levou o título de “Ômicron: doença ou vacina?”
Naquela oportunidade, a nova cepa do coronavírus tinha surgido há apenas uma semana na África do Sul. Revelava-se extremamente contagiosa, mas pouco letal e com baixos índices de hospitalização.
Voltando ao teor de nossa crônica, especulei sobre a possibilidade da Ômicron representar uma espécie de vacina, dela surgindo a tal imunidade de rebanho da qual tanto se falou no início.
Mais do que rapidamente, a Ômicron se espalhou pela Europa e pelos Estados Unidos, com números altos de incidência, mas resultando em bem menos mortes em comparação às provocadas pela variante Delta.
Ontem, 22 de dezembro, os investidores mundo afora reagiram de forma otimista a dados estatísticos recém-chegados da África do Sul, confirmando o que já se imaginava: risco mínimo de hospitalização e índice quase zero de óbitos.
Não queremos de modo algum incentivar as pessoas para que deixem de se cuidar, principalmente nesta época de Natal e ano-novo, em que a tendência de aglomeração é maior.
Mesmo porque, a Delta ainda está rolando mundo afora, boa parte dos casos estão entre os não vacinados.
Mas, que há razões para esperanças, disso não temos a menor dúvida.