Olá, leitor e leitora,
1) Não sei se você conhece o Mark Ford... Ele é um de nossos sócios do grupo americano The Agora e é uma pessoa incrível para conversar. Sempre traz uma visão diferente para os negócios e para a economia.
Na sexta-feira falei com ele, via videoconferência, sobre Coronavírus. Esse não seria o tema de nossa conversa, assim como acredito que não seria o tema de todas as conversas que estamos tendo em todos os lugares. Mas foi.
Mark sempre teve uma carteira de investimentos diversificada, com renda variável, renda fixa, imóveis, ouro, obras de arte e outros ativos... E sempre teve diversas fontes de renda.
Aprendi com ele, em 2015, que o ideal é que todos tenhamos 7 fontes de renda. Sim, sete. Entram aí: salário, retorno dos investimentos em mercado financeiro, retorno de investimentos em imóveis, em empresas (como investidores de start ups, por exemplo, ou empreendedores), atividades ou hobbies que gerem renda extra...
2) Mas, em resumo, Mark compartilhou comigo sua visão para as consequências do coronavírus nos EUA. E mostrou as contas que fez para estimar quantas pessoas ainda podem sofrer com o vírus... E, por fim, comparou o que estamos vivendo agora com com outros eventos de forte impacto no mercado financeiro, separando as crises em dois tipos: eventos de mercado financeiro, como a crise de 1929, e eventos de outras naturezas, com o 11 de Setembro.
No caso do Coronavírus, que entra no segundo grupo, considerando os casos anteriores, daria para pensar em uma recuperação da Bolsa em 90 dias, disse o Mark (e, nesta newsletter aqui, desta semana, o Felipe Paletta também fez um exercício interessante de recuperação da Bolsa, no caso, a brasileira, em crises passadas).
Veja, o que fiz com o Mark foi um exercício a partir de diversas variáveis, que não temos como precisar. Ou, seja, pode estar absolutamente tudo errado. Mas, mesmo assim, não deixamos de fazer essas contas... Então vamos lá...
Então quer dizer que o Mark sugere aos americanos que comprem mais Bolsa, porque em 90 dias tudo vai voltar? Bem, não é tão simples assim... É preciso olhar para outros fatores. Por exemplo: como estava a Bolsa dos EUA antes do coronavírus? Os ativos estavam acima de seus preços justos? Será que já não haveria uma correção da Bolsa americana de qualquer forma? Pode ser que o vírus tenha sido um gatilho para algo que já se materializaria.
E, dito isso, como ficamos no Brasil? Dá para transportar esse racional para cá? Também não é tão simples assim. As variáveis são diferentes. Mas, de novo, mesmo assim, não deixamos de fazer esse exercício. E, na minha opinião, se as ações estavam caras nos EUA, elas ainda tinham espaço para subir no Brasil.
Então você está dizendo para comprar mais ações na Bolsa brasileira? Bem, não estou dizendo isso. Sempre há outros aspectos a considerar.
3) Mas o Ivan Sant’Anna (com mais de 60 anos de mercado financeiro, tendo atravessado praticamente todas as crises desde a década de 1950) disse na quinta-feira: “Acho que é hora de ‘começar’ a comprar, muito lenta e seletivamente.”
E o Pedro Cerize mudou a sugestão de exposição em Bolsa na série A Carta em seguida.
4) Em outras ocasiões, já escrevi sobre o privilégio de estar próxima de grandes mentes do mercado, podendo ouvir suas análises e opiniões. Em uma semana como a que tivemos, o valor desse contato é ainda maior.
Eu tratei de não restringir isso a mim e à nossa equipe, pois entendo nossa responsabilidade de ajudar você a entender o que está acontecendo e de se ajustar para o novo cenário.
Por isso que publicamos tantos conteúdos ao longo dessa semana com as ideias do Mark, do Pedro, do Ivan e dos nossos demais especialistas...
Fizemos edições extras, relatórios especiais, áudios e vídeos, além de lives extraordinárias. Assim foi possível fazer chegar até você os conselhos do pessoal daqui.
Veja algumas das perguntas que respondemos...
É hora de aproveitar a crise para comprar na baixa?
Ou devo correr para ativos seguros?
Em que cenários devo realizar prejuízo?
Que paralelos podemos fazer da crise atual com as anteriores?
E vamos continuar a responder nos próximos dias e nas próximas semanas... vamos fazer isso sempre que a situação exigir mais produção de conteúdo de nossa parte. E estaremos ainda mais próximos de você.
Não vou dizer que sabemos qual é o fundo do poço dessa crise. Não sabemos quanto pode cair antes de melhorar.
Mas você pode contar com toda a Inversa e com toda a sabedoria dos nossos especialistas pra saber como se proteger e como aproveitar oportunidades que surgem em tempos assim.
Também não sabemos como o vírus vai evoluir, mas sabemos que a maioria dos investidores não tem estômago para tomar ainda mais risco agora.
E, por isso, sugiro que você continue a acompanhar todos os nossos gurus nos próximos dias e semanas. E que ajuste suas carteiras, se necessário, após ouvir pessoas experientes e sérias.
Nossa prioridade, aqui na Inversa, é ser o melhor guia possível para você em momentos assim.
E espero que você conte com a gente, pois vamos continuar a enviar a você os nossos mais valiosos conselhos e insights.
5) Veja também:
Só venda nestes 4 casos, por André Barros (Money Maker)
Calma, tanto na venda como na compra, por Marink Martins
Case com os fundamentos dos seus investimentos
Circuit Breaker e o coronavírus, o que fazer?
Como ter acesso aos conselhos do Pedro Cerize (VEJA AQUI)
Nos falamos ao longo da semana!
Um abraço,
Olivia Alonso