Retrospectiva de Relatórios Especiais 2021
Por Nícolas Merola
Caro(a) leitor(a),
Assim como é de praxe, hoje, no último relatório especial do ano, venho fazer uma retrospectiva sobre 2021. Mas, essa não será apenas uma retrospectiva sobre os acontecimentos marcantes ou chocantes do ano, mas também, uma retrospectiva sobre os melhores e mais lidos relatórios especiais, publicados por nós, ao longo desse período.
Os relatórios especiais são publicados diariamente e divulgados em nossas mídias sociais e site. Através dos mais de 130 textos, milhares de pessoas tem tido acesso fácil, rápido e democratizado com relação a ideias de investimentos e às nossas interpretações sobre diversos assuntos relacionados a ações, fundos, renda fixa, economia, política, criptoativos e até curiosidades.
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Para começar a seleção de textos, faço as honras com o nosso grande escritor-autor, o Ivan Sant’anna, que em junho, com todo o seu talento com as palavras, comentou sobre a Reforma Tributária de uma forma ímpar, com um viés menos focado nos investimentos o destaque do texto recaiu sobre os impactos para nós cidadãos. “Reforma tributária: qual será o seu caso?”.
De lá para cá, entre idas e vindas, a reforma não se manteve como havia sido proposta e causou bastante ruído. O alvoroço foi grande e abriu oportunidades para muitos investidores comprarem empresas sólidas e se defenderem da eminente queda do Ibovespa.
Foi o caso de quem leu “Crescimento + dividendos = Engie” em julho e “SUZB3: 10 Bilhões produzindo oxigênio” em agosto, e se posicionou.
Apesar dessas empresas, em minha opinião, terem tido todo seu potencial destravado, mesmo enfrentando outras incertezas como a crise hídrica de setembro relatada em “Que venham as águas”, as mesmas subiram 3% e 6% respectivamente, protegendo o investidor da amargurada queda de mais de 15% do Ibovespa.
Ainda sobre o mês de agosto, um novo evento tomou conta dos noticiários, e imagens marcantes chocaram o mundo: a volta do controle do Afeganistão pelo Talibã. Novamente, Ivan pôde falar com propriedade, entendendo de geopolítica e conhecendo o país, o texto “O Indestrutível Talibã” é mais que uma experiência relatada.
E no mesmo mês, enquanto todos olhavam para o exterior, falávamos aqui das oportunidades escondidas em nossa Bolsa na série de textos que começou com a edição “Compre Itaú (ITUB4), ganhe XP” perdurando por meses até “Bradesco (BBDC4) x Itaú (ITUB4): ganho de 9,2%. E agora?”.
E como não falar de 2021 sem relembrar da atuação do nosso Banco Central? Assolado pelo peso de controlar a galopante inflação e ainda não desestimular o crescimento econômico, acabou atacando o câmbio, como contado em “Quem paga para o BC segurar o dólar?”. Fato é que seu comportamento ou, no mínimo, a sua postura foi deveras criticada, gerando o seguinte questionamento: “O BC é independente do mercado?”.
E mesmo com todos os problemas domésticos que causaram a queda do Ibovespa, um certo IPO saiu na contramão, dando continuidade ao seu processo de listagem e buscando surfar a festa das ações nos EUA e suas precificações. Mesmo depois do desconto de 20% dado após o texto “3 razões para ficar de fora do IPO do Nubank” não foi suficiente para segurar as cotações no positivo no ano.
Mas, não há motivos para desespero, pois, como dito em “O patriota que veio de fora” — “foi preciso que um estrangeiro chegasse aqui, se enrolasse na bandeira do Brasil, para ressuscitar algo que há muito esquecido” — .
Ressuscitar e lembrar aos investidores brasileiros no que o nosso país é bom de verdade, competitivo local e internacionalmente, e no que continuaremos sendo. Lembrar, que podemos nos destacar na tecnologia “Embraer: a nova Tesla?” e que hoje, para estar no lado certo da assimetria, você deve “Compre ações brasileiras”.
Feliz ano novo e um próspero 2022.
Um grande abraço,
Nícolas Merola, CNPI.