Ômicron: doença ou vacina? Já temos a resposta
Por Ivan Sant'Anna
No Relatório Especial Inversa Ômicron: doença ou vacina?, escrito por mim em 29 de novembro do ano passado, e publicado no mesmo dia, cogitei a possibilidade de que a nova variante da Covid poderia representar o final da pandemia.
Não só poderíamos ter a tão propalada imunidade de rebanho, com uma cepa extremamente contagiosa, mas, ao mesmo tempo, com baixíssimos índices de letalidade.
Enfim, uma gripe que irrita os brônquios e a garganta, mas não chega a afetar os pulmões.
Nessa crônica de novembro, escrevi, entre outras coisas:
“Entre as centenas de notícias que li a respeito da nova cepa, nenhuma delas fala de internação (só de quarentena), muito menos de CTIs, entubações ou óbitos.”
Tudo indica que a propagação da doença, o baixo índice de hospitalização e a letalidade quase zero são indícios contundentes de que o pesadelo da Covid está chegando ao fim.
Embora nenhum governo tenha a coragem de dizer que os recordes de casos diários de Covid (quase todos de Ômicron) indicam o fim deste ciclo pandêmico, boa parte das autoridades sanitárias dos diversos países está tomando atitudes coerentes com essa linha de pensamento.
Nos jogos do campeonato inglês de futebol (Premier League), a situação chega a ser cômica:
Embora o quarto árbitro e os jogadores nos bancos de reserva usem máscaras, em meio à multidão que assiste aos jogos vê-se pouquíssimas pessoas se protegendo com o dispositivo.
O mesmo está acontecendo nos Estados Unidos nas partidas de futebol americano (NFL) e de basquete (NBA).
Após as curtíssimas férias de inverno do Hemisfério Norte, as escolas estão reabrindo.
Outro sinal de que quase ninguém mais teme de verdade a Ômicron são as repetidas máximas históricas dos índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq e, principalmente, a constante alta dos preços do barril de petróleo.
Em minha opinião, acredito que o Brasil terminará 2022 sem a Ômicron ou apenas com casos residuais, de menor gravidade.
Para esquentar nossas cabeças, já bastam os altos e baixos de um ano eleitoral.