Ômicron: doença ou vacina? Já temos a resposta

4 de janeiro de 2022
Tudo indica que a propagação da doença, o baixo índice de hospitalização e a letalidade quase zero são indícios contundentes de que o pesadelo da Covid está chegando ao fim.

Ômicron: doença ou vacina? Já temos a resposta

Por Ivan Sant'Anna 

 

No Relatório Especial Inversa Ômicron: doença ou vacina?, escrito por mim em 29 de novembro do ano passado, e publicado no mesmo dia, cogitei a possibilidade de que a nova variante da Covid poderia representar o final da pandemia.

Não só poderíamos ter a tão propalada imunidade de rebanho, com uma cepa extremamente contagiosa, mas, ao mesmo tempo, com baixíssimos índices de letalidade.

Enfim, uma gripe que irrita os brônquios e a garganta, mas não chega a afetar os pulmões.

Nessa crônica de novembro, escrevi, entre outras coisas:

Entre as centenas de notícias que li a respeito da nova cepa, nenhuma delas fala de internação (só de quarentena), muito menos de CTIs, entubações ou óbitos.”

Tudo indica que a propagação da doença, o baixo índice de hospitalização e a letalidade quase zero são indícios contundentes de que o pesadelo da Covid está chegando ao fim.

Embora nenhum governo tenha a coragem de dizer que os recordes de casos diários de Covid (quase todos de Ômicron) indicam o fim deste ciclo pandêmico, boa parte das autoridades sanitárias dos diversos países está tomando atitudes coerentes com essa linha de pensamento.

Nos jogos do campeonato inglês de futebol (Premier League), a situação chega a ser cômica:

Embora o quarto árbitro e os jogadores nos bancos de reserva usem máscaras, em meio à multidão que assiste aos jogos vê-se pouquíssimas pessoas se protegendo com o dispositivo.

O mesmo está acontecendo nos Estados Unidos nas partidas de futebol americano (NFL) e de basquete (NBA).

Após as curtíssimas férias de inverno do Hemisfério Norte, as escolas estão reabrindo.

Outro sinal de que quase ninguém mais teme de verdade a Ômicron são as repetidas máximas históricas dos índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq e, principalmente, a constante alta dos preços do barril de petróleo.

Em minha opinião, acredito que o Brasil terminará 2022 sem a Ômicron ou apenas com casos residuais, de menor gravidade.

Para esquentar nossas cabeças, já bastam os altos e baixos de um ano eleitoral.
 

Conheça o responsável por esta edição:

Ivan Sant'Anna

Trader e Escritor

Uma das maiores referências do mercado financeiro brasileiro, tendo participado de seu desenvolvimento desde 1958. Atuou como trader no mercado financeiro por 37 anos antes de se tornar autor de livros best-sellers como “Os Mercadores da Noite” e “1929 - Quebra da Bolsa de Nova York”. Na newsletter “Mercadores da Noite” e na coluna “Warm Up PRO”, Ivan dá sugestões de investimentos, conta histórias fascinantes e segredos de como realmente funciona o mercado.

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