A temporada de resultados

7 de fevereiro de 2022
Os balanços referentes ao 4T21 estão começando no Brasil. Mas, o quê esperar dos resultados das empresas? Quais investimentos priorizar? Veja no Relatório Especial de hoje.

A temporada de resultados

Por Nícolas Merola (CNPI)

 

Caro(a) leitor(a),

A temporada de resultados referente ao quarto trimestre de 2021 está começando aqui no Brasil. Algumas empresas como Santander e Cielo já se adiantaram, mas todas as outras o farão entre hoje e o fim de março.

Lá nos EUA já estamos tendo uma prévia do que pode ser o padrão de comportamento para algumas de nossas empresas, aquelas que dependem de crescimento e que, de forma genérica, ainda estão negociadas a múltiplos altos.

Como comentei num relatório recente, o Facebook abaixo da Meta!, os bons resultados, que excederam as expectativas do mercado, estão gerando pequenas altas enquanto outros, abaixo das expectativas, fazem os preços despencarem.

Apesar do resultado ainda ser de 2021, os olhos estão em 2022.

Ano passado foi um ano muito mais simples para que essas empresas pudessem entregar crescimento de resultados. Juros baixos, o mundo ainda em expansão monetária e, principalmente, vindos de uma base de resultados baixa de 2020.

Neste ano, a situação é completamente contrária: esperamos ter Selic com dígito duplo ao longo de todo o ano, os países desenvolvidos já retiram estímulos e estão começando a subir os juros e, por fim, as empresas terão de superar resultados sobre uma base mais normalizada.

Em resumo, mais do que nunca, para essa temporada de resultados é hora de priorizar empresas mais previsíveis, que sejam operacionalmente lucrativas e com baixa alavancagem. Empresas que possuem e respeitem os pilares Negócio, Pessoas e Preço.

Nícolas Merola, CNPI

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Conheça o responsável por esta edição:

Nícolas Merola

Ações e Fundos de Investimento

Formado em Engenharia Civil pela UVA (Universidade Veiga de Almeida - RJ) em 2017 e com MBA pelo IBEC/INPG em 2018. Nícolas começou a estudar sobre investimentos ainda no início de sua faculdade, quando se apaixonou pelo assunto. Depois de atuar por mais de três anos no mercado de renda variável, de forma autônoma, se juntou em 2019 ao time de especialistas da Inv.

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