Mercadores da Noite #72 - Você vai ficar de fora?

30 de julho de 2018
Batendo as 7 pragas do Apocalipse

Mercadores da Noite

Nota do Editor: Olá, leitor! Hoje é um dia muito especial. Lançamos o primeiro empreendimento internacional da Inversa. E você é nosso convidado de honra para seguir agora mesmo, neste link exclusivo, o rastro dos maiores investidores do mundo e ganhar dinheiro de verdade no exterior, graças a uma estratégia premiada. Mas atenção: há limite de vagas. Quem faz questão de explicar a você o potencial desse projeto ambicioso agora é o próprio Ivan... Aproveite! Um abraço, Frederico Rosas.

 

Caro leitor,

Agora que a Inversa está proporcionando aos seus assinantes uma maneira de operar nos mercados externos, me sinto mais à vontade para escrever sobre eles.

Embora as bolsas internacionais tenham sido meu campo de ação durante a maior parte de minha carreira de broker e trader, às vezes eu ficava constrangido em falar, nesta newsletter Os Mercadores da Noite, sobre, por exemplo, as perspectivas dos mercados futuros de grãos, em Chicago, ou de softs, em Nova York.

E que mercados... Neles, o céu costuma ser o limite.

Quando a gente encontra um vizinho do qual não somos íntimos, no elevador do prédio, não raro a conversa cai no trivial:

“Que calor, hein? Em pleno inverno...”

“Pois é, o tempo está mudando.”

Agora, eu digo para o caro amigo leitor:

“O tempo está mudando.”

Em praticamente todo o mundo.

Além das tragédias, como os incêndios florestais em Portugal no ano passado, e na Grécia nas últimas semanas, deixando mais de uma centena de mortos, em diversas regiões do planeta temperaturas batem recordes de alta, com graves consequências.

No Brasil, por exemplo, a cada ano que passa os níveis máximos dos reservatórios hídricos são menores do que os anteriores. A Inglaterra, país que nunca foi muito quente, mesmo no auge do verão, agora está um forno. Bateu quase 40 graus centígrados na semana passada.

As secas na África Subsaariana estão cada vez mais prolongadas, assim como na Austrália.

Isso poderá ter como consequência uma alta generalizada nas commodities agrícolas, criando ótimas oportunidades de ganho rápido nas bolsas de futuros.

“Pera aí!”, você pode estar dizendo... “Você está querendo ganhar dinheiro às custas da desgraça alheia?”

Traders e investidores não provocam guerras, secas, incêndios, inundações, não nomeiam corruptos para cargos públicos nem promovem atentados terroristas. Mas, por força de suas atividades, são obrigados a interpretar corretamente esses eventos para melhorar seu desempenho profissional, para dar maior rentabilidade às suas carteiras especulativas.

A agricultura consome 70 por cento da água doce do planeta. E não estou contando a água que cai do céu. Esses setenta por cento são canalizados para irrigação das lavouras. Sobram 30 por cento, dos quais 20 para a indústria e apenas 10 para o consumo doméstico.

Se vier a faltar água, seja por ausência de chuvas, seja porque a canalizada está sob racionamento, as safras serão muito menores. No mercado de commodities, surgirão oportunidades colossais.

Tudo indica que nos próximos anos teremos diversos bull marketsagrícolas. Por sinal, basta acertar um em cheio durante o curso de sua vida. Unzinho apenas e seu capital de risco poderá ser multiplicado por 100 ou até mais.


Está gostando da edição de hoje? Com mais de 50 anos de experiência no Brasil e em Wall Street, o Ivan também vai emprestar todo esse conhecimento de mercado ao empreendimento internacional da Inversa, lançado hoje. As portas do mundo já estão abertas aos seus investimentos – acesse AQUI para saber como multiplicar seus retornos no exterior. 


Vejamos alguns exemplos:

O principal contrato de café futuro é negociado na CSCE – Coffee, Sugar and Cocoa Exchange −, em Nova York. Antes, os grandes bull markets do café costumavam ser causados por geadas no Brasil, maior produtor mundial.

Ao longo das últimas décadas, os cafezais brasileiros foram se deslocando das regiões mais suscetíveis a geadas para outras, como a Bahia e o Espírito Santo, onde o fenômeno não ocorre, nem mesmo nos invernos mais rigorosos.

Só que nenhum desses lugares está livre das secas, seja da água que não cai do céu, seja da que não chega nas calhas de irrigação.

Em Nova York, um lote de café equivale a 37.500 libras-peso (17.009 kg). A variação de um ponto (um centésimo de centavo de dólar) na cotação equivale a três dólares e setenta e cinco centavos por lote. Como a margem de garantia é de 4.200 dólares, e o contrato (com as cotações atuais) vale 42.800 dólares, grosso modo dá para um especulador alavancar 10 vezes seu capital.

O açúcar, negociado na mesma CSCE, tem sua produção distribuída por todo o mundo. É preciso que ocorra algo como as sete pragas bíblicas para que haja um bull market. Mas tem de ser um bull market digno desse nome, como só aconteceu duas vezes: em 1974 e 1981. No primeiro, as cotações subiram de 8 centavos de dólar para 66,5 centavos. No segundo, dos mesmos 8 para 45.

Uma seca no Brasil, monções fracas na Índia ou no Paquistão, secas na China e na Tailândia, incêndios na Austrália, e eis as condições para o terceiro grande bull market.

Como o contrato de açúcar é de 112.000 libras-peso, cada centésimo de centavo de dólar vale 11,20 dólares.

A soja tem basicamente dois grandes produtores: Estados Unidos (Meio-Oeste ou Corn Belt) e Brasil (um terço dos campos agrícolas do país). Esse grão já foi palco de dois grandes bull markets (1974 e 1988). No segundo, eu lavei a égua.

Não podemos nos esquecer das carnes. Boi é subproduto da chuva (bons pastos); frango e porco, das rações à base de grãos, por sua vez também dependentes da chuva.

Nos últimos tempos, o mercado internacional tem voltado mais sua atenção para as bolsas de valores e seus respectivos índices futuros, para as taxas de juros, moedas e obrigações dos diversos países e, last but not least, petróleo.

Meu sentimento é de que logo nos voltaremos para as commoditiesagrícolas, das quais o Brasil é uma das maiores potências mundiais.

Sugiro ao caro amigo leitor que esteja preparado para isso.

De minha parte, já ganhei muito dinheiro na soja e no café. O açúcar continua me devendo. Mas, para isso, preciso das Sete Pragas do Apocalipse. Sem incêndios devastadores, apresso-me em acrescentar.

Você gostou dessa newsletter? Então escreva para mim contando a sua opinião no isantanna@inversapub.com. Aproveite e encaminhe para os seus amigos este link.    

Um abraço,

Ivan Sant'Anna

P.S.: A Bolsa brasileira sente o impacto das incertezas eleitorais? Não tem problema... Em algum lugar do mundo o mercado está disparando neste exato momento, podendo fazer você multiplicar seus retornos de forma extraordinária. Saiba como ficar milionário com o próximo Bull Market global, podendo obter o dobro do dobro de retornos, neste link exclusivo

Conheça o responsável por esta edição:

Ivan Sant'Anna

Trader e Escritor

Uma das maiores referências do mercado financeiro brasileiro, tendo participado de seu desenvolvimento desde 1958. Atuou como trader no mercado financeiro por 37 anos antes de se tornar autor de livros best-sellers como “Os Mercadores da Noite” e “1929 - Quebra da Bolsa de Nova York”. Na newsletter “Mercadores da Noite” e na coluna “Warm Up PRO”, Ivan dá sugestões de investimentos, conta histórias fascinantes e segredos de como realmente funciona o mercado.

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