Bem-vindo(a) a mais uma edição da newsletter Global Investor!
A tão aguardada rotação e o tão aguardo trade da convergência já está se materializando e, anteriormente, isso já foi muito discutido, em um sentido de ativos cíclicos e investimentos no Brasil (em outros países e em outros setores, como os petrolíferos).
Havia uma expectativa de que esses ativos performassem melhor em relação às aplicações das grandes empresas americanas e também aos famosos investimentos “growths” (de crescimento).
Diversos ativos — não todos — possuem derivativos associados a eles que são negociados. É possível negociar contratos futuros e até opções com boa liquidez.
Historicamente, o Brasil sempre teve uma tendência para monoprodutos.
E a importante mensagem é: dentro da pressão dos contratos de opções, especificamente, o principal impute é a volatilidade implícita!
É a expectativa de oscilação dos ativos bases, obviamente, outras variáveis existem, mas o tempo e o preço do ativo são algumas delas.
Naturalmente, o preço dos ativos é o mais importante.
E a taxa de juros se empenha em uma importância bem menor comparada a passagem do tempo e a instabilidade implícita.
Quando é precificado essa volatilidade, o modelo de precificação é inserido. Na verdade, a variável é inserida, seja baseada na história ou algo percebido como provável.
E ao olhar para o mercado, analisar o preço da opção e verificar o modelo, a volatilidade implícita é não identificável.
Esse é o mecanismo para entender volatilidade implícita.
O índice VIX, a expectativa de medir a oscilação do S&P, está por volta de 32 a 35% nos últimos dias.
Isso faz referência aos mercados extremamente variáveis e em uma semana crucial, especificamente hoje, que o FED realizou um anúncio importante.
A volatilidade implícita da Petrobras está por volta de 35 a 37%, um número baixo em termos relativos quando comparado à volatilidade implícita dos contratos de opções de Petróleo (os números estão cerca de 50%). Com ETF XOP — exploração e produção — chegam a 55%.
Já as opções de volatilidade implícita associadas a Schlumberger, uma companhia que presta serviços a empresa de petróleo, chegaram a cerca de 44%.
A Petro, que foi sempre um papel volátil, em um ano de eleições presidenciais, está apresentando uma variação de 37%. Será que as convergências são reais? Essa é uma possibilidade!
E, olhando para um tempo longo, talvez, esse diferencial não seja sustentável. Porém, no curto prazo, esse cenário pode permanecer.
Atente-se ao pensar em Petrobras, esse é viés incomum, a volatilidade está baixa!
Um grande abraço,
Marink Martins.
Um abraço,
Marink Martins.