Bem-vindo(a) a mais uma edição da newsletter Do Mercado!
Chegamos na última edição da Do Mercado do ano! E, hoje, faremos uma retrospectiva de tudo o que aconteceu em 2022.
Mas, para início de conversa, não iremos resumir o que aconteceu no mercado financeiro local ou externo, pois sabemos que para este assunto há conteúdo de sobra!
Hoje, vamos relembrar um pouco do que a Inv fez, os nossos diferenciais e, claro, o que acreditamos que daqui para frente possa ser ainda melhor.
Entramos em 2022 alinhados com, basicamente, as mesmas estratégias de 2021, acreditando que os mercados, num geral, iriam se deteriorar, não somente o mercado brasileiro.
De início, éramos praticamente compradores de dólar e de Pré e vendedores de Bolsa. Porém, conforme os meses foram passando, mudamos o discurso sobre a nossa forma de gerir a empresa e recomendar determinados investimentos. Neste período, tentamos e priorizamos a proteção, sempre através do “tenha bastante caixa”, pois acreditávamos que o cenário iria ser cada vez mais difícil.
Um dos nossos maiores trades foi a venda do S&P e fomos os primeiros a tomar tal iniciativa. Era o momento e a hora certa de vender a Bolsa americana!
E, ao longo do ano, reforçamos a mensagem de que era preciso ter paciência, pois o mercado ainda iria percorrer um longo caminho para se desalavancar.
Falando um pouco sobre o mercado local, desde a virada do ano, os problemas com o cenário político começou a influenciar tudo. As eleições foi algo que se provou, de fato, um evento muito importante. Mas, as pessoas esperaram até o último instante para dar devida importância.
Além disso, por aqui sempre mantemos a nossa opinião em relação ao cenário político, essa que era divergente da maioria, a de que o mercado poderia se decepcionar com a vitória do PT e a escolha da equipe Ministerial de Lula.
E assim fomos saindo de determinados ativos e produtos, os quais nos trouxeram, sim, muito aprendizado sobre as nossas técnicas, expertises e limites. Ao mesmo tempo, priorizando a nossa forma de atuar com as carteiras, ao ponto de sermos a única casa research que contratou os serviços de riscos, governança, gestão e performance, usado pelos maiores fundos e até alguns Bancos, o Lote 45, para fazer uma gestão real de portfólio.
Transparência total e independência foi o nosso maior objetivo e isso é algo de que nos orgulhamos muito!
É certo que para todos nós este ano foi repleto de emoções, mas estamos muito felizes pela forma como iremos encerrar este ciclo. Pois, diariamente, tudo o que fizemos refletiu diretamente em nossas carteiras e em nossos investimentos e os resultados foram muito positivos.
E para 2023?
Bom, não há como prever movimentos específicos como: "para aonde a Bolsa vai caminhar?", mas, há certos sentimentos que devem ser considerados!
A expectativa para a reabertura da China já não é mais uma dúvida, é uma certeza e, para nós, este é um tema muito importante. Simultaneamente, um mundo subdesenvolvido enfrenta a metade da fase do ciclo de aperto, com previsões de ainda mais, principalmente na Europa. As consequências disso, até agora, não foram totalmente sentidas, mas, em breve, isso pode vir a se tornar um problema maior.
Já a volatilidade da renda fixa deve diminuir, lembrando que um recentemente movimento do dólar impactou muito a nossa moeda. Embora, de forma não muito clara, isso se deu ao fato de que olhamos apenas para a paridade do dólar real.
O mercado de moedas no geral, principalmente no G10, tende a perder volatilidade, dado que é muito mais previsível o que vai acontecer daqui para frente.
Do ponto de vista macroeconômico não há motivos para esperar muitas surpresas, principalmente sobre o que os Bancos Centrais pensam ou deixam de pensar, afinal, para cada economia, existirá um efeito marginal.
No aspecto político, agora, precisamos encarar a realidade na mudança de postura do governo diante do novo Executivo e os novos relacionamentos com o Legislativo e Judiciário. Ainda não sabemos se mercado será curto ou longo-prazista, mas a certeza fica por conta do foco sob os benefícios que alguns setores vão apresentar pela livração dos gastos.
O ano de 2023 será bem desafiador porque as economias vão sentir o efeito das altas de juros e, agora, vivemos em um mundo diferente, onde não há mais novos modelos econômicos. Todavia, seguiremos juntos, aprendendo, compartilhando insights e construindo uma relação cada vez mais forte com você, para alcançarmos sempre as grandes oportunidades e os trades com maiores risco-retornos.
Prepare-se! A desglobalização será um tema recorrente e as próximas tendências favorecerão o nosso país!
Estes e outros temas serão as pautas dos nossos conteúdos em 2023! E, por aqui, sempre priorizaremos a revisão dos assuntos na íntegra, com a maior clareza possível, para que você entenda sobre todos os aspectos do mercado e alavanquem cada vez mais, os seus investimentos.
Obrigada pela confiança!
Aguardo você na próxima edição!
Um grande abraço,
Rodrigo Natali.