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Dando continuidade à estratégia do nosso call o qual, anteriormente, para nós, era de característica bem pessimistas, há duas semanas, resolvemos virar a chave com relação aos níveis de preços.
Agora, acreditamos que essa virada tenha sido uma decisão correta.
Anteriormente, o dólar bateu R$5,50, mas, agora recuou para R$5,20, o Pré chegou aos 100 basis acima do atual patamar e a Bolsa também seguiu nesta mesma direção.
Essa é uma dinâmica que parece que vai continuar, pois, vemos a Renda Fixa ainda se mostrando melhor em termos de risco-retorno, diferentemente da Renda Variável. E, esse é um movimento proveniente da principal camada de prêmios que, talvez, já tenha sido retirada das curvas.
Mas, o tempo opera a favor da Renda Fixa e, embora, por aqui já tenhamos uma ideia melhor do que podemos esperar com a PEC, com o tamanho do possível Gasto de Teto, e dos futuros acordos que serão assentados entre o Senado, Congresso, STF e Judiciário, fica muito complicado atuar sob certas decisões que têm impactos importantes diante do mercado acionário.
Além disso, agora, vivemos uma janela onde, quem detinha dinheiro em FIIs ou Fundos Multimercados — 30 ou 60 dias —-, e se decepcionaram com o resultado das eleições, seguem maturando esses fundos.
Esse fluxo é muito mais negativo para os ativos que são menos líquidos do que para aqueles que são mais líquidos e, sabendo o que o dólar e o Pré são extramente líquidos, a impressão que se tem é que, se ainda houver movimentos técnicos de desalocação, essa reversão vai refletir nas pequenas empresas.
Seguimos acreditando que os ativos brasileiros têm prêmios e que os preços estão baratos, e se fosse para ‘classificar’ do melhor para o mais arriscado, o cenário se daria da seguinte forma: O Pré e dólar continuam sendo os melhores, a Bolsa se mostra neutra e, apesar das incertezas políticas, o que não faz sentido é operar contra.
Espero você na próxima edição!
Um grande abraço,
Rodrigo Natali.