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A Bolsa brasileira atingiu 110 mil pontos, o dólar chegou aos R$5,05 e o pré já se encontra em 11,5% ao ano na parte longa da curva (mais do que cinco anos). Esses rallies mais intensos são uma dinâmica tradicional em momentos bear markets.
Normalmente, no bull market o que se vê é o oposto, o mercado fica meses se recuperando de forma gradativa, mas quando piora, o movimento de queda é drástico!
Agora, o que vimos foi o contrário, o mercado piorou diante do que seria razoável em termos de pessimismo, caminhando para os preços (na Bolsa) que ninguém imaginava, como foi o caso dos 96 mil pontos e, de repente, em três semanas tudo melhorou.
Com antecedência, já havíamos avisado que esse movimento ia acontecer, afinal, por aqui, tínhamos posições vendidas em S&P (em Tesla, por exemplo) sendo zeradas quando atingiram as suas lows, mas, agora, voltamos com essas posições e, simultaneamente, reduzimos algo que havíamos feito de mais positivo quando o Ibovespa caiu.
Bem, em todas as ocasiões que comentamos sobre as nossas carteiras e as nossas estratégias, de forma geral, buscamos abranger todos os mercados. Na verdade, aqui na Inv, temos uma carteira que opera todos os mercados e apresenta a característica de um fundo. Essa é a carteira Você Gestor que, mesmo diante de tanta volatilidade, desde junho de 2021, a carteira do Você Gestor já atingiu uma rentabilidade de 45,67%.
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De forma geral, há três semanas, estávamos comprados em risco e em bolsa, vendido em dólar e dado no pré. Conforme os ativos foram melhorando de preço, no começo, mantivemos essas posições estáveis. Depois, começamos a diminuir e, hoje, estamos com uma posição praticamente neutra de característica mais pessimista.
Pessimista porque essa é uma posição vendida lá fora e os ativos nacionais (temos uma carteira com 60% de Bolsa brasileira) tem uma correlação um pouco mais negativa, além de um mix — posições vendidas no índice e no dólar — que proporcionam um excelente carrego.
No atual momento, nos encontramos em níveis recordes de caixa no ano, com aproximadamente 80% de caixa no fundo, devido ao hibridismo da posição comprada e vendida em Bolsa e que acaba gerando todo esse caixa. E, diante desse patamar de preço, não desejamos tomar risco, pois acreditamos que o pior ainda não passou!
Atualmente, o mercado não considera mais os riscos provenientes da guerra que ainda está acontecendo e agora o mercado está totalmente complacente com quaisquer tipos de surpresas que podem acontecer e ter relação com a política monetária americana.
O índice VIX (o índice da volatilidade)—-, por exemplo, está abaixo de 20, algo muito importante, já que a média histórica durante os bull markets é de 17. Esses são níveis de otimismo que não fazem tanto sentido porque o atual cenário em que a Bolsa se encontra, já não considera uma recessão. E, ao olhar os níveis das treasuries, já é possível enxergar uma recessão. Isso é, o otimismo de um lado, título valorizado e com uma curva desinclinada significa que os títulos longos estão operando abaixo dos curtos.
Outro exemplo é o índice de Small Caps, o SMALL11, que subiu 18% desde a sua mínima, um movimento considerado alto demais.
Lembrando que, anteriormente, havíamos comentado que vendemos essa posição a R$110 e compramos ele a R$94, mas agora o índice Small Caps está a R$108, mesmo diante de um patamar mais alto, o que é problemático para as empresas pequenas.
De forma geral, optamos por uma posição mais neutra e, caso o mercado comece a piorar, talvez aumentemos a nossa venda de câmbio. Contudo, para os próximos meses daqui até as eleições presidenciais, adotaremos uma postura mais observadora e reagiremos às movimentações mais altas para os ambos os lados.
Mas, caso o mercado mude significativamente, realizaremos posições mais pessimistas por acreditar que não faz muito sentido em termos de risco-retorno no momento, dado que ainda estamos em um cenário complicado tanto local e externo como também no geopolítico etc.
Aguardo você na próxima edição!
Um grande abraço,
Rodrigo Natali.