Inversa na Copa #9 - Neymar caiu – franceses e croatas nas ruas

14 de julho de 2018
A little-New York no coração de Moscou

    

Nota do Editor: A Copa acabou para o Brasil de Neymar, mas a festa do futebol continua na Rússia. França e Croácia fazem história neste domingo, e o Pedro segue em Moscou para trazer todos os detalhes. Mas enquanto a final não chega, você já pode entrar em campo para aproveitar o lançamento do ano: uma febre de investimentos com potencial 10 vezes maior que as da maconha e do bitcoin, e que acaba de ser identificada. Garanta sua vaga neste link. Um abraço, Frederico Rosas.

  

Caro leitor, cara leitora,

Está chegando a hora... Moscou já respira a final da Copa. Nas ruas, o colorido une franceses e croatas em busca do título mais importante do futebol mundial. E isso não é pouca coisa: em um evento que ajudou a turbinar a economia do país, o campeão vai ficar com mais de 140 milhões de reais.

A Rússia parece mesmo acostumada a duelos de peso. Nesses últimos dias de viagem por aqui, por exemplo, deu tempo de conhecer dois lugares interessantes para se entender o confronto comunismo versus capitalismo: o VDNH e o bairro de Moscow City.

VDNH é uma daquelas experiências que fazem você enxergar a fratura entre os mundos socialista e capitalista bem ali, na sua frente. A sigla do seu nome significa “Exibição das Conquistas Econômicas Soviéticas”.

Construído entre os anos 1940 e 60, ele é um imenso parque – maior que o principado de Mônaco – cheio de pavilhões. Bem, talvez “pavilhões” não seja a melhor palavra, porque você pode imaginar uns caixotes sem graça como o Expo Center Norte, em São Paulo.

Na verdade, muitos deles são pequenos palacetes, com fachadas adornadas por estátuas, colunas e murais de ladrilho. Os mais imponentes ficam ao longo de uma avenida central toda enfeitada por monumentos, fontes e jardins.


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Para entrar nessa avenida, você atravessa um imenso “arco do triunfo comunista”, onde as figuras em relevo na pedra são camponeses e operários – e, no alto, estátuas douradas carregam um feixe de trigo.

Na época socialista, os pavilhões do suntuoso VDNH sediavam mostras sobre a agricultura, a indústria, a energia atômica e por aí vai. Eram mais de 300 exposições e conferências por ano, que reuniam 11 milhões de visitantes, dos quais 600 mil vinham de fora da União Soviética.

O VDNH teve a verba cortada no início dos anos 90 – o parque se tornou, no fim, uma empresa de economia mista. Hoje, numa abrupta reversão para o mais radical capitalismo, muitos desses pavilhões são ocupados por pequenas lojas de produtos baratos feitos na Ásia.

Assim que você atravessa, por exemplo, a imponente fachada do Pavilhão da Bielorrússia, com pilares clássicos e uma estátua dourada no topo, encontra uma série de estandes cheios de roupas, eletrônicos e quinquilharias.

Em pavilhões vizinhos, a cena se repete. Se exagerássemos um pouco, diríamos que a rua 25 de Março se mudou para dentro do Teatro Municipal, também no centro de São Paulo.

Outros pavilhões do VDNH se tornaram uma tentativa de Disneylândia, com atrações para crianças, incluindo um grande aquário que, não fossem as palavras em cirílico na entrada, poderia estar em um parque da Flórida.

O VDNH dá uma sensação estranha. Aquela grandiosidade toda, tão tipicamente soviética, parece mal encaixada na frugalidade de uma feira suburbana. Talvez sem as grandes exibições e conferências o lugar tenha deixado de fazer sentido. Você anda, anda e não sabe exatamente o que foi ver ali.

         

Os monumentos e prédios são lindos, mas dificilmente você vai querer comprar alguma coisa. Depois, vai embora com a sensação de ter passeado por um fantasma.

Saindo da região norte para a parte oeste da cidade, você chega ao bairro de Moscow City. Se no VDNH o socialismo acena melancolicamente pelo retrovisor, em Moscow City a Rússia parece acelerar para o futuro.

Moscow City é o centro de negócios da capital, aquele lugar cheio de arranha-céus espelhados tão comum em grandes metrópoles. “É a nossa little-New York”, disse uma amiga daqui.

A diferença é o tamanho dos prédios e a ousadia da arquitetura. A Federation Tower chega a vertiginosos 95 andares. A Evolution Tower, com 54 andares, tem uma incrível fachada em formato de espiral – como se o prédio tivesse sido torcido e virasse um parafuso.        

Ao lado, o Empire surpreende o visitante com seu topo arredondado, lembrando uma imensa prancha de surfe. Não existe maneira de caminhar por Moscow City que não seja olhando para o alto.

A história do bairro é interessante. Até o final do comunismo, ali ficava uma antiga pedreira, além de fábricas e complexos industriais que estavam fechados ou abandonados. Em 1992, surgiu o projeto de Moscow City. Pouco depois, o governo concedeu a uma empresa privada o direito de administrar a área e fechar parceiras para o seu desenvolvimento.

A rápida guinada liberal deu certo. Apenas em 2014, o volume de investimentos no local foi de 12 bilhões de dólares.

       

Hoje, dentro desses prédios, além de negócios diários de milhões de rublos, a moeda local, existem atrações como restaurantes com vista para a cidade, piscinas para nadar nas alturas e até um “cinema particular” em que você escolhe o filme e assiste em uma sala sofisticada e confortável.


Ao contrário da Rússia, em que o presidente Putin conta com a confiança de mais de 60 por cento da população, no Brasil o cenário eleitoral está extremamente indefinido para as eleições de outubro. Por isso, nunca é demais reforçar: é hora de ter ao lado as pessoas certas para ganhar dinheiro de verdade nos próximos meses. E não há ninguém mais preparado para isso do que o consagrado gestor Pedro Cerize. Você pode contar com o apoio dele através deste link.


Entre os edifícios, homens e mulheres de roupa social caminham para restaurantes badalados, e carrões se enfileiram nos sinais. O elegante shopping center do bairro fica lotado na hora do almoço – e, veja que luxo, existe uma estação de metrô dentro do shopping.

No domingo à noite, porém, não estaremos nem no VDNH nem em Moscow City, mas na FIFA Fan Fest da cidade para ver quem leva a Copa do Mundo. Acho que dá França. Se assim for, acredito que será bem justo: a rápida e técnica seleção francesa me parece a melhor desse Mundial. Mas voltamos a nos falar depois da partida!

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Forte abraço e até breve,

Pedro Carvalho

P.S.: Já imaginou descobrir um talento como Neymar, o francês Mbappé ou o croata Modric antes mesmo de eles explodirem no mercado? Na Bolsa, milhares de especialistas se debruçam todos os dias em descobrir a próxima febre dos investimentos. A Inversa acaba de identificar uma nova onda com potencial 10 vezes maior que as da maconha e do bitcoin. Saiba como ganhar com ela AQUI.

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